O Ovo do Futuro
Há um grito sufocado na garganta do Homem da rua! há uma expressão encoberta no olhar, mas sobretudo há a intenção não realizada de coisas sonhadas nas noites de insónia. Se para pular do alto da montanha há que se ter asas...ao menos asas da imaginação para se chegar ao ponto de experimentar essa sensação do vazio ao redor e ter metas, um lugar onde aterrar. A leveza da alma versus o chumbo do corpo que teimosamente reage positivamente à gravidade...à força. A gravidade dos assuntos que no dia a dia nos assolam e que inexoravelmente nos levam aos extremos do pensamento fatalista de um déjà vu ou será déjà vécu? As imagens flutuam no ar...no espaço circundante... e as respostas são várias...diversas... onde cada um escolhe a/as que lhe convém. A mim me convém uma resposta colectiva positiva, onde as soluções são apontadas e abre-se o espaço para a participação de todos. Continua essa sensação do grito preso na garganta da Mulher em casa/fora...mientras tanto continuo insistindo em quebrar o silêncio no Ovo do Futuro.